Em O Soldado João (1973), Luísa Ducla Soares parece realizar o elogio do homem simples e saudável – um homem bom – que se mantém fiel à sua origem rural, aos seus princípios e valores, provocando, aparentemente de forma não intencional, a alteração do comportamento dos outros e, até, o fim de uma guerra. Veja-se a contradição entre a actividade de lavrador da personagem, através da qual ajuda a nascer e participa do processo de criação, e a de soldado que mata e actua como agente de destruição.
Texto de:Ana Margarida Ramos
"Então o incrível aconteceu. Os dois generais levantaram-se ao mesmo tempo e condecoraram-no com duas luzentes medalhas de ouro. Como era noite, acharam que já passara o tempo da guerra, apertaram as mãos e partiram em paz".
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