terça-feira, 30 de abril de 2013

"Coração de Mãe ". É especial?

Coração de Mãe propõe-se dar conta da especificidade da relação entre mãe e filho, explorando, a partir do ponto de vista da mãe – e do seu coração especial – diferentes reacções e sentimentos em relação aos filhos. Retratando com fidelidade o ponto de vista maternal e afectuoso do coração materno, autora e ilustrador recriam as várias formas como a mãe interage com o filho. As ilustrações exploram a dimensão simbólica e metafórica que caracteriza o texto, recriando as várias situações propostas. De acordo com os autores, o coração da mãe distingue-se pelo facto de estar sempre em sintonia com o filho e com as cambiantes do seu comportamento. Com recurso a uma técnica muito simples, que explora os jogos de formas e de cores, o ilustrador procura criar cenas e cenários reconhecíveis, promovendo a identificação de mães e filhos, leitores que podem e devem partilhar a leitura de mais este álbum da Planeta Tangerina. 

Por: Ana Margarida Ramos

Título: Coração de Mãe

Autor(a): Isabel Minhós Martins e Bernardo Carvalho

Editora: Planeta Tangerina

 

Sabias que..


O Dia da Mãe foi oficialmente criado pela norte-americana Anna Jarvis, que perdeu a sua mãe em 1904. Mas a História deste dia começou muito antes, há mais de 2000 anos!
Anna Jarvis
As mais antigas celebrações do Dia da Mãe estão ligadas à comemoração do início da Primavera, na Grécia Antiga. Estes festejos eram em honra da Deusa Rhea, mulher de Cronos e mãe de todos os deuses desta cultura.
Por seu turno, em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cibele, a mãe dos deuses romanos. O dia dedicado a esta deusa foi criado cerca de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo da Quaresma (os 40 dias antes da Páscoa) um dia chamado "O Domingo da Mãe", dedicado a todas as mães inglesas. Nesta época, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões.
Assim, no Domingo da Mãe, os criados tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
Sabias que a primeira vez que se falou realmente num dia especial só para mães foi nos Estados Unidos em 1872?
Julia Ward Howe
Julia Ward Howe e algumas colegas uniram-se para lutar contra a guerra e, segundo elas, o Dia da Mãe seria um dia de paz
Só em 1904 é que a ideia começou a pôr-se em prática.
Quando a mãe morreu, Anna Jarvis começou a chamar a atenção das pessoas para a importância de um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, conseguiu celebrar o primeiro Dia da Mãe.
Nesse dia, Anna Jarvis enviou à igreja onde estava a ser feitas as comemorações 500 cravos brancos. Estas flores deviam ser usadas por todos e simbolizavam todas as coisas boas da maternidade.
Ao longo dos anos esta senhora enviou mais de 10 mil cravos para a igreja:
- encarnados para as mães ainda vivas e
- brancos para as já desaparecidas.
Sabias que ainda hoje os cravos são mundialmente considerados os símbolos da pureza, força e resistência das mães?
O objetivo deste dia é dar mais atenção à importância das mães, pensar nelas, conversar, oferecer presentes e descobrir novas maneiras de lhes dar felicidade!
Em 1911, o Dia da Mãe foi celebrado em praticamente todos os Estados Unidos da América e, em 1914, o presidente declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, celebra-se o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis.
Apesar de cada país escolher datas diferentes ao longo do ano para festejar o Dia da Mãe, o objetivo é sempre o mesmo: homenagear aquela que nos põe no mundo!
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o Dia da Mãe era comemorado a 8 de Dezembro. Sabias que este é o dia de Nossa Senhora da Conceição, ou seja, o dia de Nossa Senhora como mãe. Por isso foi escolhido este dia. 


 Atualmente, em Portugal, o Dia da Mãe é comemorado no 1º Domingo de Maio!
(Inf.via junior.te)


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Hoje é Dia Mundial da Dança,

Comemora-se hoje, o  Dia Mundial da Dança, foi instituído pelo CID (Comitê Internacional da Dança) da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) no ano de 1982.
Ao criar o Dia Internacional da Dança a UNESCO escolheu o 29 de abril por ser a data de nascimento do mestre francês Jean-Georges Noverre (1727-1810). Este bailarino, ultrapassou os princípios gerais que norteavam a dança do seu tempo para enfrentar problemas relativos à execução da obra. A sua proposta era atribuir expressividade à dança por meio da pantomima, a simplificação na execução dos passos e  sutileza nos movimentos. Noverre  destaca-se  na história por ter escrito um conjunto de cartas sobre o balé de sua época, “Letters sur la Danse”.


Nada melhor para celebrar o dia Mundial da Dança do que (re)ver este menino, o nosso querido Frederico Loureiro.
Ainda muito pequenino, entrava na biblioteca e pedia ajuda para encontrar livros sobre dança. Alguns deles foram requisitados vezes sem conta. 
PARABÉNS Frederico és um orgulho para todos nós!!! 







quarta-feira, 24 de abril de 2013

25 Abril para os mais novos, por Célia Fernandes e Carla Carvalho


Clicando na imagem, encontrarás algumas actividades de divulgação histórica elaboradas por Célia Fernandes e Carla Carvalho.

Porque amanhã é o dia 25 de Abril!


Os volumes anteriores da colecção História de Portugal, respectivamente sobre a Ditadura de Salazar e a Guerra Colonial, parecem funcionar como antecedentes deste, que se centra na narrativa da Revolução de Abril propriamente dita, consequência quase natural de várias décadas de opressão, censura, pobreza e guerra. Neste livro, os elementos visuais mais marcantes são, além das personagens referenciais, retratadas com fidelidade e tornadas próximas pelo traço sensível da ilustradora, os objectos como os cravos e as espingardas. Estas, símbolo dos militares e do papel relevante desempenhado na mudança de regime, surgem, a par de outros elementos bélicos, conotadas com a Paz e a relativa tranquilidade que caracterizou a transição. Os cravos têm, na própria estrutura do livro, uma centralidade relevante, não só pelo impacto cromático da cor vermelha que surge disseminada por várias páginas, mas também por todas as conotações simbólicas que os caracterizam, associando-os ao movimento popular espontâneo, à vida e ao florescimento de um país depois de décadas de fechamento e isolamentos profundos, à esperança no futuro e nas novas gerações, aos movimentos políticos de esquerda, determinantes na preparação da acção revolucionária.
Texto de Ana Margarida Ramos
Título:25 de Abril – Revolução dos Cravos
Autor(a): Paula Cardoso Almeida e Carla Nazareth
Editora: Quidnovi

Sinopse:
Este livro, com ilustrações de João Abel Manta que reforçam o carácter documental da publicação, assume-se como um testemunho pessoal das memórias de Abril, sobrepondo-se, de forma consciente e voluntária, o factual ao ficcional, dando conta do significado simbólico da data e das consequências que teve para Portugal e para os portugueses, permitindo ao destinatário jovem tomar conhecimento de uma realidade aparentemente longínqua, mas crucial para a compreensão do momento actual. Nesta medida, são, sempre que possível, estabelecidas analogias com a realidade presente e com a vivência quotidiana do leitor, convidado a manter vivo o espírito de liberdade e de tolerância e os ideais da Revolução. Desde os antecedentes da Revolução, com especial destaque para a censura, para a emigração forçada dos jovens em resultado da pobreza e da opressão, para as perseguições políticas e para a guerra colonial, o autor percorre os momentos mais emblemáticos que caracterizaram este período.  
Texto de: Ana Margarida Ramos

Título: O 25 de Abril Contado às Crianças… E aos Outros
Autor(es): José Jorge Letria, João Abel Manta (Ilustrador)
Editora: Terramar 



Sinopse
Revisitação poética da história do 25 de Abril de 1974, com particular relevo para os antecedentes da Revolução, recriando a vida em Portugal durante a vigência do Estado Novo, Romance do 25 de Abril, de João Pedro Mésseder, sublinha ainda as consequências trágicas desse longo período da História portuguesa contemporânea, como as perseguições políticas, a censura e a Guerra Colonial, entre outros aspectos. A opção pelo "romance", enquanto género da literatura tradicional, permite a valorização da memória e do cariz épico das história narrada, destinada a perdurar pela transmissão de geração em geração. Com ilustrações de Alex Gozblau, o livro ganha uma especial identidade, vendo sublinhada a dimensão referencial da narrativa através da representação iconográfica fiel das figuras cimeiras do Estado Novo. As ilustrações sugerem de forma particularmente intensa a transição entre a Ditadura e a Liberdade, servindo-se da variação cromática com evidentes intenções semânticas e pragmáticas. Vejam-se, como elementos claramente significativos do ponto de vista visual, a articulação entre a capa e a contracapa, assim como a leitura das guardas iniciais e finais, retomando alguns dos motivos simbólicos mais significativos da época revisitada.
Texto de Ana Margarida Ramos
Título: Romance do 25 de Abril
Autor: João Pedro Mésseder
Editor: Editorial Caminho

 

Sinopse:
Revisitação literária destinada ao público infanto-juvenil da Revolução de Abril, esta narrativa vem juntar-se a um corpus cada vez mais alargado de textos que recriam, de diferentes formas, aquele momento marcante da História portuguesa contemporânea. Esta edição coloca o acento tónico na questão da educação, destacando o acesso generalizado ao ensino, à escola e à formação como uma das mais significativas conquistas de Abril. Assim, o protagonista que, inicialmente, vai à escola contrariado é confrontado com uma realidade que desconhece, a dos seus pais e avós, privados de aceder livremente àquela instituição. Além disso, apresenta o analfabetismo, o trabalho infantil e a censura como estratégias conscientemente levadas a cabo por um governo que pretendia, deste modo, controlar as pessoas, inibi-las de pensar e de questionar o mundo em que viviam. O retrato de Portugal submetido à Ditadura é traçado com pormenor e é notório o apelo à valorização da Liberdade e das suas consequências. As ilustrações, coloridas e expressivas, procuram dar conta das realidades históricas retratadas, cristalizando motivos e imagens marcantes dos dois momentos que o livro recria. 
Texto de: Ana Margarida Ramos
Título: Do Cinzento ao Azul Celeste
Autor(es) Ana Oliveira, Helena Veloso (Ilustrador)
Editora: Calendário 


Sinopse:
Recorrendo ao modelo da narrativa histórica, respeitando dados factuais e personagens referenciais (como é o caso da figura central de Salgueiro Maia), o autor propõe, com verosimilhança, uma narrativa paralela acerca da Revolução de Abril, centrada em personagens ficcionais, que cruza a primeira e a contextualiza, aproximando-a do universo de referências dos leitores. Transformando a figura anónima e até marginal do rapaz da bicicleta em elo fulcral, verdadeiro motor, dos acontecimentos de 25 de Abril de 74, o narrador fornece uma perspectiva singular, a partir do ponto de vista de uma criança que testemunha e condiciona o desenrolar de um dia histórico. A ilustração da narrativa, da responsabilidade de António Modesto, também recorre, de forma mais pontual, a uma estratégia semelhante. Partindo de algumas imagens fotográficas marcantes do dia da Revolução e, em particular, da actuação de Salgueiro Maia, o ilustrador recria, à semelhança do que acontece na narrativa, um universo paralelo, a partir da história do rapaz que dá título ao livro. 
Texto de: Ana Margarida Ramos

Título: O Rapaz da Bicicleta Azul
Autor: Álvaro Magalhães, António Modesto
Editora: Campo das Letras


Sinopse:
A obra propõe, além de um investimento no diálogo inter-geracional, uma reflexão profunda sobre elementos que hoje tomamos como adquiridos e inquestionáveis e que resultaram do empenhamento, da coragem, da luta e do sofrimento de muitos. A valorização retrospectiva do passado não visa o enaltecimento de feitos heróicos, mas o investimento quotidiano e diário na defesa e na manutenção da liberdade. Trata-se de uma aproximação, com evidentes intenções pedagógicas, às memórias mais ricas e mais marcantes da Revolução, num cruzamento de tempos e de perspectivas sobre o facto histórico mais determinante do século XX português. As ilustrações de João Caetano potenciam a leitura em diálogo permanente entre tempos diferentes. Socorrendo-se de materiais iconográficos diversificados ligados quer ao Estado-Novo quer à Revolução, o ilustrador recria-os, sobrepondo-lhes outros elementos que ancoram a narrativa no presente.
Texto de Ana Margarida Ramos
Título: O Soldado e o Capitão, os Cravos e o Povão
Autor(es) Valdemar Cruz, João Caetano (Ilustrador)
Editora: Campo das Letras 



Sinopse:
Esta narrativa breve, publicada, pela primeira vez, em 1993, pela Associação 25 de Abril e pela APRIL, com suaves ilustrações de Manuela Bacelar, foi reeditada, agora, com uma componente pictórica mais dominante e forte, da autoria de Evelina Oliveira. Trata-se de uma obra que tem como leitmotiv a Memória e um momento crucial da História recente: a Revolução dos Cravos. Num registo vivo e emotivo, pontuado pela metáfora, pelas estruturas enumerativas polissindéticas e pelas notações sensoriais, nomeadamente auditivas e visuais, Manuel António Pina ficcionaliza o antes, o durante e depois do 25 de Abril de 1974, deixando um apelo para que o «Dia da Liberdade» nunca deixe de ser lembrado e para que esse «País das Pessoas Tristes» não regresse. Detecta-se, neste conto, o cruzamento de um conjunto de binómios com importantes valências expressivas e simbólicas, designadmente: o estado de espírito “cinzento” das pessoas vs. o cenário “azul” que as envolve; a sua aparência fechada e silenciosa vs. a sua essência franca, aberta e dialogante; silêncio vs. canção; o passado vs. presente; o país das pessoas tristes vs. as terras dos visitantes; medo vs. coragem; opressão vs. liberdade; ditadura vs. democracia.
Texto de Sara Reis da Silva


Título: O tesouro
Autor(es): Manuel António Pina, Evelina Oliveira (Ilustrador)
Editora: Campo das Letras


 

Sinopse:
É a partir de uma metáfora que António Torrado estrutura Vassourinha entre Abril e Maio, obra publicada em 25 de Abril de 2001 e que conta com ilustrações de João Abel Manta. O texto caracteriza-se pela insistência num conjunto muito significativo de jogos de palavras e de sons, pelo recurso à aliteração, à rima e às repetições, sobretudo na primeira parte da narrativa, promovendo sugestões paralelísticas. A divisão da acção em duas partes distintas permite a percepção de dois momentos significativos: o antes e o depois da revolta da vassoura. 
Texto de Ana Margarida Ramos
Título: Vassourinha entre Abril e Maio
Autor(es): António Torrado, João Abel Manta (Ilustrador)
Editora: Campo das Letras


Sinopse:
Explorando a metáfora da mudança no seio familiar com o nascimento de um bebé, este volume agrupa sete pequenas narrativas que, de forma original, dão voz a objectos inanimados, íntima e simbolicamente ligados à Revolução de Abril, ou ao tempo que a antecede. Percepcionados a partir de pontos de vista originais, alguns relativamente exíguos mas todos profundamente simbólicos, os acontecimentos da Revolução de Abril são recriados de forma acessível, com recurso a elementos reconhecíveis do quotidiano e, desta forma, tornados próximos do universo infantil.
Texto de Ana Margarida Ramos

Título: 7 x 25 Histórias da Liberdade
Autor(es): Margarida Fonseca Santos, Inês do Carmo (Ilustrador)
Editora: Gailivro



Sinopse:
Metáfora da ditadura vivida pelos portugueses e da liberdade trazida pela revolução dos cravos. Três feijões tomaram conta do reino do “Jardim-à-Beira-Mar-Plantado”, roubando aos que ali viviam – feijões que se tornaram cinzentos – o sol, a água e o ar e calando-os com uma bola de futebol. Reprimiram o povo com a polícia e a censura e mandaram jovens para a guerra. Os protestos de muitos feijões, como o Vermelho, o Canário, o Preto ou o Rajado, conseguiram dar um empurrão aos opressores (as raízes estavam já podres) e repartir o que, outrora, lhes tinha sido tirado. A partir desse dia de Liberdade, os feijões passaram a ter as cores antigas e no reino vegetal foi a Primavera.
Texto de Rui Marques Veloso

Título: A fábula dos feijões cinzentos
Autor(es): José Vaz, Elsa Navarro (Ilustrador)
Editora: Campo das Letras

terça-feira, 23 de abril de 2013

DIA MUNDIAL DO LIVRO 2013






 Os Livros

Apetece chamar-lhes irmãos,

tê-los ao colo,

afagá-los com as mãos,

abri-los de par em par,

ver o Pinóquio a rir

e o D. Quixote a sonhar

e a Alice do outro lado

do espelho a inventar

um mundo de assombros

que dá gosto visitar.

Apetece chamar-lhe irmãos

e deixar brilhar os olhos

nas páginas das suas mãos.

José Jorge Letria in Poetas de hoje e de ontem