domingo, 17 de novembro de 2013

Uma versão moderna do conto clássico do Capuchinho Vermelho


TÍTULO: A Menina de Vermelho

AUTOR:Aaron Frisch

EDITORA: Kalandraka Portugal

Sinopse:

A menina de vermelho é uma versão moderna do conto clássico do Capuchinho Vermelho. O texto de Aaron Frisch, que relata a acidentada viagem de Sofia num dia de tempestade, acolhe - num estilo sóbrio - os seus principais argumentos narrativos: a avó doente, a floresta sombria, o lobo malvado e a menina de capuz vermelho.

As ilustrações de Roberto Innocenti, precisas até ao mais ínfimo pormenor, mostram a grande cidade como um território caótico, desigual, perigoso. E no coração desse labirinto de ruas e prédios fica «O Bosque», um lugar multiétnico repleto de cor e vida, a expressão máxima da sociedade de consumo, a comunicação e a tecnologia; com todos os seus defeitos, e aos quais se tece uma crítica contundente.

Esta adaptação também se destaca pelo desenho fragmentado das páginas, com blocos de texto separados das imagens, ao estilo da banda desenhada. Muitas gerações de meninos e meninas cresceram com este conto eterno, com um lobo feroz que agora viaja de mota, e com um final que - no caso de A menina de vermelho - tanto pode ser trágico, como feliz. Porque decorrendo no passado ou no presente, os contos são sempre mágicos.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

"Opostos Bem-Dispostos" no Teatro Municipal de Vila do Conde

Chegou o dia!!!
Ida ao Teatro Municipal de Vila do Conde , "Opostos Bem-Dispostos"
Antes, visita à biblioteca dos Correios. Reencontro com a Prof. Conceição Postiga, uma festa!!! Descobrir diferenças e semelhanças entre as duas bibliotecas e até houve tempo para o lanche.






Cantar o S. Martinho



Ia o s. Martinho no seu cavalinho,  

Viu um rapazinho a tremer de frio; 

Assim que o viu saltou para o chão, 

Apertou-lhe a mão, deu-lhe a sua capa.


Tapa as costas tapa,

 não fiques molhado! 

– Disse o S. Martinho desagasalhado


A chuva no céu ao ver esta cena 

Sentiu muita pena decidiu parar.

  O sol estava perto, veio devagarinho 

  Parecia verão, Verão de S. Martinho.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Castanheiros, Ouriços e Castanhas


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 A CASTANHA
A castanha é um fruto que vem de uma árvore: o castanheiro. Um conjunto de castanheiros chama-se souto.
No norte de Portugal é que os castanheiros se dão melhor, e é de lá que vêm as castanhas para vender no País todo.
A castanha está na árvore protegida por uma bola cheia de picos que se chama "ouriço". Quando chega o Outono, o ouriço abre e deixa cair a castanha no chão.
Antes de a batata chegar à Europa e se espalhar por todo o lado (séc. XVII), a castanha era a base da alimentação, especialmente no campo.
Pode cozer-se, assar-se, fazer-se em puré, fazer-se sopa com ela, doce, etc.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Mortos e Festas Dia de Todos os Santos : Halloween e Santos

Se reparares no calendário da Igreja, cada dia tem o seu santo. No entanto, há mais santos do que os 365 dias do ano...Por isso a Igreja Católica escolheu o dia 1 de Novembro para os honrar a todos. Daí ser "Dia de Todos os Santos". Até ao ano de 2012, era feriado.No início do século VII, o Papa Bonifácio IV designou o dia 1 de Novembro como "O Dia de Todos os Santos". No século X, a Igreja dedicou o dia 2 de Novembro às almas, em memória de todos os falecidos.

Sabes de onde vem a palavra Halloween? É que Dia de Todos os Santos diz-se em inglês All Hallows Day. E, como vais descobrir, a noite anterior a este dia é muito importante, por isso Halloween é uma abreviatura de All Hallows Even - "Noite de Todos os Santos"!
Halloween, Dia de Todos os Santos e Dia de Finados (dos Mortos) passaram a fundir-se numa mesma tradição. Tudo isto se relaciona: os santos, a vida, a morte, a festa...
Acreditava-se que na Noite das Bruxas os fantasmas voltavam à Terra em busca de alimento e companhia para levarem para o outro mundo.
Assim, as pessoas pensavam que encontravam almas penadas se saíssem de casa nessa noite.
Por isso, para não serem reconhecidas pelos fantasmas, usavam máscaras quando saíam de casa, para serem confundidas com espíritos que andavam à solta a tentar apanhar almas vivas. E para manter os espíritos longe de casa, as pessoas colocavam tigelas de comida à porta para os satisfazer e os impedir de entrar.
Também para se proteger, carregam lanternas, porque a luz e os fantasmas não se dão muito bem... Uns são da noite e das trevas (escuridão e morte) e a luz significa a vida.

"Pão por Deus"
Celebrar o Dia de Todos os Santos
Em Portugal, no dia de Todos os Santos, de manhã bem cedinho, as crianças saem à rua em pequenos grupos para pedir o "Pão por Deus". Passeiam assim por toda a povoação e ao fim da manhã voltam com os seus sacos de pano cheios de romãs, maçãs, doces, bolachas, rebuçados, chocolates, castanhas, nozes e, às vezes, até dinheiro! Há povoações em que se chama a este dia, o "Dia dos Bolinhos".    
Antigamente todas as pessoas iam pedir o "Pão por Deus" porque havia muita pobreza e havia mesmo necessidade de pedir. Normalmente as pessoas punham as mesas com o que tinham em casa (comida e bebida) e, quando chegavam os pobres, entravam e comiam à vontade e à saída ainda lhes davam mais alguma coisa. Hoje já só pedem as crianças para não se perder a tradição. E mesmo assim, só nas terras mais pequenas. Sabias que aí é costume neste dia as pessoas confeccionarem broas para comerem e darem?
Halloween - "trick or treat!" 
A tradição de dar doces, guloseimas e frutas veio dos duendes (e da Irlanda), que eram considerados maus pelos antigos celtas. Nessa noite eles gostavam de pregar partidas ("tricks") aos humanos. Para lhes agradar e evitar as suas maldades, as pessoas deixavam doces e frutas ("treats") à porta das suas casas. Daí surgiu a famosa frase "trick ou treat" que dizem as crianças norte-americanas (e canadianas) quando celebram o Halloween, o Dia das Bruxas, e pode ser traduzida como "presentes ou partidas".
Já reparaste que esta história do «Pão por Deus» das crianças portuguesas pedirem à porta das casas é parecida com a das crianças norte-americanas?
Como se diz que nessa noite os fantasmas andam à solta, todas as partidas são válidas, mas é preciso estar mascarado como eles (os espíritos) para não sermos levados pelas almas do outro mundo.
Também para se protegerem deles, os miúdos carregam lanternas feitas com uma abóbora escavada. 
Essas lanternas também se põem à porta de casa, para espantar os espíritos. 
Desde há algum tempo, Portugal tem-se deixado influenciar por muitos aspectos que não fazem parte da nossa cultura e tem celebrado o Halloween nas escolas, clubes e até em centros comerciais, mas também deviam olhar para as tradições que são mais nossas. 
(Informação recolhida em junior.te.pt)