É a proposta lançada pela excelente editora de livros ilustrados chamada Bruaá. Então é assim:
As regras são simples, simples, simples: Para ganhar um arenque, enviem para a Bruaá uma gravação áudio ou vídeo com a vossa versão de "O arenque fumado". Podem experimentar (para aqueles que já compraram) seguir os conselhos do Coquelin Cadet, podem procurar inspiração na gravação do Jean-Louis Blonde, no vídeo do David Gautier, ou apresentá-lo como bem vos apetecer até dia 31 de Janeiro. O último a enviar é uma anchova enlatada.
O Arenque Fumado
Era um grande muro branco — nu, nu, nu,
Contra o muro, uma escada — alta, alta, alta,
E, no chão, um arenque fumado — seco, seco, seco.
Ele chega, trazendo nas mãos — sujas, sujas, sujas,
Um martelo pesado, um grande prego — bicudo, bicudo, bicudo,
Um novelo de fio — grosso, grosso, grosso.
Sobe então à escada — alta, alta, alta,
E espeta o prego bicudo — toque, toque, toque,
No alto do muro branco — nu, nu, nu.
Ele larga o martelo — que cai, cai, cai,
Prende ao prego a corda — longa, longa, longa,
E, na ponta, o arenque fumado — seco, seco, seco.
Volta a descer a escada — alta, alta, alta,
Leva-a com o martelo — pesado, pesado, pesado,
E depois afasta-se para algures — longe, longe, longe.
Então o arenque fumado — seco, seco, seco,
Na ponta da corda — longa, longa, longa,
Fica lentamente a balançar — sempre, sempre, sempre.
E eu inventei esta história — simples, simples, simples,
Para enfurecer as pessoas — sérias, sérias, sérias,
E divertir as crianças — pequenas, pequenas, pequenas.
Charles Cros
Era um grande muro branco — nu, nu, nu,
Contra o muro, uma escada — alta, alta, alta,
E, no chão, um arenque fumado — seco, seco, seco.
Ele chega, trazendo nas mãos — sujas, sujas, sujas,
Um martelo pesado, um grande prego — bicudo, bicudo, bicudo,
Um novelo de fio — grosso, grosso, grosso.
Sobe então à escada — alta, alta, alta,
E espeta o prego bicudo — toque, toque, toque,
No alto do muro branco — nu, nu, nu.
Ele larga o martelo — que cai, cai, cai,
Prende ao prego a corda — longa, longa, longa,
E, na ponta, o arenque fumado — seco, seco, seco.
Volta a descer a escada — alta, alta, alta,
Leva-a com o martelo — pesado, pesado, pesado,
E depois afasta-se para algures — longe, longe, longe.
Então o arenque fumado — seco, seco, seco,
Na ponta da corda — longa, longa, longa,
Fica lentamente a balançar — sempre, sempre, sempre.
E eu inventei esta história — simples, simples, simples,
Para enfurecer as pessoas — sérias, sérias, sérias,
E divertir as crianças — pequenas, pequenas, pequenas.
Charles Cros
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Miguel Gouveia, professor e Cláudia Lopes, designer criaram esta editora a que deram o nome de Brua. É este o novo e feliz caminho profissional que querem para as suas vidas. Parabéns!
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