quarta-feira, 19 de março de 2014

Em Dia do Pai


Ilustração de Francisco Pimiango

Balada para os nossos filhos

Um filho é como um ramo despontado
do tronco já maduro que sou eu
um filho é como um pássaro deitado
no ninho da mulher que me escolheu
Um filho é ver-se um homem prolongado
no mundo da verdade em que nasceu
um filho é ver-se um homem atirado
das raízes da terra para o céu
Meu filho minha vida és  meu sangue e meu carinho
meu pássaro de carne  meu amor
meu filho que nasceste do ventre do carinho
da minha companheira que deu flor
João é  um botão de cravo rubro
Joana é uma rosa cor de Abril
dois  filhos que eu embalo e que descubro
que sendo só dois podem ser mil
Pois filhos do amor e da ternura
que sendo de todos não são de nenhum
e não há no mundo coisa mais pura
que agente amar em todos cada um
Meu filho minha vida és  meu sangue e meu carinho
meu pássaro de carne  meu amor
meu filho que nasceste do ventre do carinho
da minha companheira que deu flor
João é  um botão de cravo rubro
Joana é uma rosa cor de Abril
dois  filhos que eu embalo e que descubro
que sendo só dois podem ser mil
Pois filhos do amor e da ternura
que sendo de todos não são de nenhum
e não há no mundo coisa mais pura
que agente amar em todos cada um

Ary dos Santos

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